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Pensamentos
Papa Bento XVI - Audiência Geral – 03/02/2010
(...) característica fundamental do testemunho de Domingos: ele falava sempre com Deus e de Deus. Na vida dos santos, o amor pelo Senhor e pelo próximo, a busca da glória de Deus e da salvação das almas caminham sempre juntos.
A ação missionária a favor daqueles que não conheciam a luz do Evangelho e a obra de reevangelização das comunidades cristãs tornaram-se assim as metas apostólicas que Domingos se propôs alcançar.
Este grande santo recorda-nos que no coração da Igreja deve sempre arder um fogo missionário, que impele incessantemente a fazer o primeiro anúncio do Evangelho e, onde for necessário, a uma nova evangelização: com efeito, Cristo é o bem mais precioso que os homens e as mulheres de todos os tempos e lugares têm o direito de conhecer e de amar!
Domingos (...), com a sua santidade, nos indica dois meios indispensáveis a fim de que ação apostólica seja incisiva. Em primeiro lugar, a devoção mariana, que ele cultivou com ternura e deixou como herança preciosa aos seus filhos espirituais, que na história da Igreja tiveram o grande mérito de difundir a recitação do santo Rosário, tão querida ao povo cristão e tão rica de valores evangélicos, uma autêntica escola de fé e de piedade. Em segundo lugar Domingos, que assumiu o cuidado de alguns mosteiros femininos na França e em Roma, acreditou até ao fundo no valor da oração de intercessão pelo bom êxito do afã apostólico.
[que] a vida de Domingos de Gusmão estimule todos nós a sermos fervorosos na oração, corajosos na vivência da fé e profundamente apaixonados por Jesus Cristo. Por sua intercessão, peçamos a Deus que enriqueça sempre a Igreja com autênticos pregadores do Evangelho.
Beato Jordão da Saxónia – Sucessor de São Domingos
Ele [São Domingos] acolhia cada homem no grande seio da caridade e, dado que amava todos, todos o amavam. Fez para si uma lei pessoal de se alegrar com as pessoas felizes e de chorar com aqueles que choravam. [Libelus]
Usou todas as suas forças e um zelo, o mais ardente, para ganhar tantas almas quanto possíveis para Cristo; e em seu coração havia um entusiasmo surpreendente e quase inacreditável para a salvação das almas. [Libelus]
Nós consideramos que o nosso venerável Pai Domingos, de santa memória, foi um desses. Enquanto ele viveu conosco em carne e osso, ele caminhou no espírito. Não só ele não cedeu, mas extinguiu os desejos da carne, exemplificando a verdadeira pobreza em sua comida, vestuário e modo de vida. Ele era incessante em oração, notável na compaixão, fervoroso em derramar lágrimas por seus filhos, isto é, no seu zelo pelas almas, foi corajoso na realização de coisas difíceis, forte para superar as adversidades. Sua grandeza entre nós aqui na terra foi proclamada por seus atos, testemunhada por suas virtudes e milagres. [Encíclica]
Papa Gregório IX – Bula de Canonização
[São Domingos] dedicou-se a espalhar a palavra de Deus, tornando-se, por meio do Evangelho de Cristo, o pai de muitos filhos e filhas na conversão de uma multidão, antes tão desordenada, que, agora, reconhece as obrigações de sua dignidade cristã. Ele mereceu alcançar na terra a glória e realização semelhante àquela dos grandes patriarcas do passado.
Papa Bento XVI - Audiência Geral – 13/01/2010
Estes dois grandes Santos [Domingos de Guzman e Francisco de Assis] tiveram a capacidade de ler com inteligência ‘os sinais dos tempos’, intuindo os desafios que a Igreja do seu tempo devia enfrentar.
(...) os Dominicanos mostraram, ao contrário, a verdade do Evangelho como tal, sem se separar da Igreja; mostraram que a Igreja permanece o verdadeiro e autêntico lugar do Evangelho e da Escritura.
Pensando no papel dos Franciscanos e Dominicanos na Idade Média, na renovação espiritual que suscitaram, no sopro de vida nova que comunicaram no mundo, um monge (Burchard d'Ursperg, Chronicon) disse: "Naquela época o mundo envelhecia. Surgiram duas Ordens na Igreja, cuja juventude renovaram, como a de uma águia"